
De acordo com o pesquisador Victor Araújo, cientista político da Universidade de Zurique, na Suíça, as igrejas evangélicas podem ser classificadas como:
Missionárias: a religião missionaria é muito ligadas às ideias que vieram da reforma protestante do século 16. São as primeiras igrejas evangélicas que chegaram ao Brasil. Um exemplo, a Batista e a Metodista).
Pentecostais: aceitam a manifestação do Espírito Santo e acreditam que ela pode levar a curas e a eventos sobrenaturais. Um exemplo é a Assembleia de Deus.
Neopentecostais: a religião se diferem dos pentecostais por alguns costumes, como uma maior presença nos meios de comunicação. Entre os exemplos, está a Universal do Reino de Deus.
O nascimento do protestantismo, ocorrida na Europa do século 16, rejeitava a supremacia papal e discordava dos sacramentos da Igreja Católica. O propulsor do movimento foi Martinho Lutero, que publicou em 1517 as "Noventa e cinco teses", em que argumentava que apenas a fé na Bíblia e escrituras sagradas seria o caminho para a salvação.
No século 16, o protestantismo no Brasil se multiplicou com a influência dos ingleses, mas com a chegada de missionários dos Estados Unidos, no século 19, nascem grupos agregando a realidade do país à religião. A partir daí, novas formatos de religião são criados. A ideia de evangelizar faz com que igrejas também se apropriem daquilo que antes era considerado mundano. Já nos anos 1940, o rádio, a TV e a música tornam-se aliados para a pregação do Evangelho, conquistando novos públicos.
Com o crescimento das cidades, há o surgimento de "tribos" no universo evangélico. No mundo urbano, as pessoas passam por um processo de individualização, o que permite mais escolhas baseadas nessa individualidade. Portanto, desde o surgimento, igrejas evangélicas são plurais. Entre elas há divergências sobre a interpretação da Bíblia e isso explica por que é possível tantas igrejas diferentes coexistirem em uma mesma religião.
Fonte: UOL