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Movimento recente de alta para soja em Chicago ainda é frágil e não interrompe viés de baixa para os preços, principalmente para safra americana


No Brasil, mesmo com recuo do dólar na semana, preços em reais se mantém acima dos R$140/saca nos portos
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Movimento recente de alta para soja em Chicago ainda é frágil e não interrompe viés de baixa para os preços, principalmente para safra americana
 recente movimento de alta dos preços da soja na Bolsa de Chicago, explica o analistda da Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez, ainda é frágil, uma vez que as projeções de uma grande safra vinda dos EUA permanecem no mercado, com condições de clima que se mostram favoráveis no Meio-Oeste americano.
"Embora o USDA tenha cortado a área de produção americana no relatório do final de junho, o potencial produtivo ainda é bem grande", diz. "Ainda é um volume grande de soja que, com a continuidade de um clima positivo se confirmando até agosto, traz um volume relevante que, no meu entendimento, impede que o mercado aponte para cima".
Assim, com os EUA confirmando uma safra como atualmente ainda está prevista, de pouco mais de 121 milhões de toneladas, a tendência de pressão sobre as cotações pode se intensificar e os preços chegarem a testarem patamares abaixo dos US$ 11,00 por bushel na CBOT.
No mercado brasileiro, os preços em reais tiveram mais uma semana positiva, com indicativos acima dos R$ 140,00 por saca nos portos nacionais. "Não são os melhores preços dos últimos dias, mas ainda são preços elevados. E embora o dólar não esteja tão valorizado como esteve recentemente, ainda está ajudando a sustentar os preços. E outro fator importante é o prêmio, que mesmo com essa volatilidade de Chicago e do câmbio, eles não estão cedendo".

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