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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Em ranking global, Brasil aparece como segundo pior lugar para se aposentar

 

O Brasil apareceu como segundo pior lugar para se aposentar em um ranking global com 44 países, ficando atrás apenas da Índia.

O relatório é feito pela consultoria de investimentos Natixis, que cruza diferentes dados relativos a saúde, qualidade de vida, inflação e bens materiais para chegar ao resultado final.

Quanto aplicar para ter uma renda passiva de R$ 5.000 na aposentadoria?

Em contrapartida, os melhores locais para se aposentar, segundo o índice, são Noruega, Suíça, Islândia, Irlanda e Austrália. O primeiro país das Américas a aparecer no ranking (veja completo abaixo), o Canadá, ocupa a 15ª posição; entre os latinos, o Chile aparece em 34º.

O índice avalia países integrantes de blocos econômicos como a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e os BRICS, do qual o Brasil faz parte. Entre os 18 indicadores de performance, o relatório dá destaque para a inflação — que tem batido recordes de mais de 40 anos em alguns países.

"Custos crescentes podem representar uma ameaça significativa para a segurança dos aposentados por erosão do poder aquisitivo. Institucionalmente, os investidores serão desafiados a preservar os ativos de forma mais volátil no ambiente de investimento", diz a análise feita pelo próprio relatório.

Em termos geracionais, também há destaque para a aposentadoria dos "baby boomers", nascidos entre 1945 e 1964 e da pressão sobre os sistemas de pensão, que devem sofrer um "teste de pressão como nunca antes".

No Brasil, pior nota foi atribuída ao acúmulo de bens materiais. Os países latinos que apareceram na pesquisa estão todos entre os dez piores locais quando o tópico é a quantidade de bens materiais na fase idosa. Entre eles, o Brasil é pior.

Os fatores de pressão para a nota ruim nesta categoria são cumulativos, e consideram a igualdade salarial no país, a renda per capita e a taxa de desemprego.

O país também aparece em penúltimo, perdendo para a Rússia, para a análise do valor da aposentadoria média obtida. Este requisito, além da inflação, considera a dependência financeira da aposentadoria na terceira idade, o endividamento do governo e as políticas públicas voltadas para a aposentadoria, entre outros.

Quando se considera a pressão da população mais velha sobre a economia, porém, o Brasil aparece em quinto lugar.

Para investidores na previdência, o maior erro é subestimar a inflação. O índice também aponta os 10 maiores erros para aqueles que investem a fim de assegurar um futuro mais tranquilo. O maior deles é não considerar as perdas sofridas com a inflação, seguido por subestimar, também, a própria longevidade.

Em terceiro lugar, aparece o cuidado para não aumentar muito os valores aplicados periodicamente, bem como ser muito conservador para a aposentadoria e esperar retornos "não realistas" dos investimentos feitos. Leia a íntegra do relatório (em inglês).

Veja o ranking completo do índice de melhores países para se aposentar
  • Noruega
  • Suíça
  • Islândia
  • Irlanda
  • Austrália
  • Nova Zelândia
  • Luxemburgo
  • Holanda
  • Dinamarca
  • República Tcheca
  • Alemanha
  • Finlândia
  • Suécia
  • Áustria
  • Canadá
  • Israel
  • Coreia do Sul
  • Estados Unidos
  • Reino Unido
  • Bélgica
  • Eslovênia
  • Japão
  • Malta
  • França
  • Estônia
  • Polônia
  • Cingapura
  • Portugal
  • Chipre
  • Eslováquia
  • Itália
  • Hungria
  • Lituânia
  • Chile
  • Letônia
  • México
  • Rússia
  • Espanha
  • China
  • Grécia
  • Turquia
  • Colômbia
  • Brasil
  • Índia

Fonte: UOL

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