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Bolsonaro Se Pronuncia Pela 1ª Vez Sobre Criação De Impostos No Brasil | Reconsaj Noticias

Bolsonaro Se Pronuncia Pela 1ª Vez Sobre Criação De Impostos No Brasil | Reconsaj Noticias


                                              Foto: Adriano Machado/Reuters
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou oposição à Medida Provisória 1.227, proposta pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A MP pretende restringir o uso de créditos tributários do PIS/Cofins para abatimento de outros impostos, provocando reações adversas tanto do setor produtivo quanto de líderes políticos da oposição.
Bolsonaro manifesta-se sobre a MP: “contra essa medida”
Em suas redes sociais, Bolsonaro ressaltou as medidas adotadas durante seu governo, que facilitaram a vida dos consumidores ao reduzir ou eliminar impostos sobre uma variedade de produtos essenciais.
Ele citou exemplos como alimentos da cesta básica, medicamentos e combustíveis. Bolsonaro argumentou que essas ações resultaram em três meses de deflação em 2022, além de um aumento contínuo na arrecadação fiscal.
Bolsonaro também mencionou a posição do Partido Liberal (PL), que já declarou seu voto contrário à MP. Ele enfatizou a postura de seu partido de que ajustes fiscais não devem ser feitos por meio do aumento de impostos.
“Nosso partido é veementemente contra essa medida e votará contra, defendendo os interesses da sociedade e do setor produtivo”, declarou o ex-chefe do Executivo.
Críticas
A reação de Bolsonaro está alinhada com a da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também criticou a Medida Provisória de Lula.
A CNI classificou a proposta como um ataque à competitividade do setor produtivo brasileiro, que já enfrenta inúmeros desafios em um cenário econômico global incerto.
A polêmica em torno da MP 1.227 indica que a disputa entre o governo e a oposição sobre questões fiscais e tributárias está longe de ser resolvida.
Críticos veem a proposta de Lula de limitar os créditos tributários como uma tentativa de aumentar a arrecadação às custas do setor produtivo, enquanto defensores argumentam que é uma medida necessária para equilibrar as contas públicas.

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