Uma parceria anunciada nesta segunda-feira (07) promete promover um investimento bilionário em microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas e médias empresas da Amazônia Legal. Essa união em questão foi feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que assinaram um acordo para destinar R$ 4,5 bilhões (US$ 900 milhões) para microempreendedores individuais e pequenas e médias empresas da Amazônia Legal.
Essa carta de intenções foi assinada durante a Cúpula da Amazônia, um evento que aconteceu nesta segunda com o foco na retomada do diálogo regional e no fortalecimento dos laços entre os órgãos governamentais dos países amazônicos.
Durante o evento, Aloizio Mercadante, que é presidente do BNDS, frisou que a iniciativa de destinar bilhões para microempreendedores individuais e pequenas e médias empresas da Amazônia Legal servirá como uma forma de fomentar a economia local.
Além disso, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social brasileiro também destacou que a iniciativa vai ajudar na preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), prevista para ocorrer em 2025, em Belém, no Pará. “Toda a cadeia de negócios será fortalecida durante esse processo”, declarou Aloizio Mercadante, que assumiu o cargo de presidente do BNDS no começo deste ano após ter sido indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com as informações, quem será responsável por aprovar a entrada desses investimentos no Brasil será o Ministério do Planejamento, pasta que hoje é comandada pela ministra Simone Tebet – o órgão irá chancelar esses investimentos via Comissão de Financiamento Externo (Cofiex).
Simone Tebet esteve no evento e relatou que o projeto será publicado, até o final do próximo mês, no portal da transparência do governo “Até o final de setembro teremos esse projeto no portal da transparência. É histórico, estamos iniciando um novo capítulo na história ambiental”, disse a ministra.
Hoje, o grupo Coalizão Verde, que conta com a presença de 19 bancos públicos, é o responsável por esses investimentos, que tem como foco principal a garantia da preservação e o desenvolvimento econômico da região amazônica. O documento que trata sobre o investimento bilionário citado ao longo da matéria foi assinado por Simone Tebet, Aloizio Mercadante e também por Ilan Goldfajn, que é presidente do BID.
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