Acredite se quiser: quase 78% da população brasileira alcançou o endividamento no Brasil no 2023. De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse é o maior nível histórico em registros.
O último levantamento feito pela Serasa Experian também aponta para esse caminho. Mais de 69 milhões de brasileiros entraram este ano com o nome sujo. Por isso é importante ficar ligado para o novo programa voltado justamente para a renegociação de dívidas e garantia de um melhor score futuro. Confira tudo sobre o Desenrola Brasil.
Novo programa para limpar o nome
Antes de mais nada, é importante lembrar que estamos falando de uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que foi confirmada.
O programa Desenrola Brasil foi criado com o objetivo de fazer um verdadeiro mutirão para renegociar dívidas de pessoas físicas no Brasil.
O objetivo do programa é justamente arrancar essas pessoas do nome sujo e garantir, com isso, a retomada do consumo da população.
Ou seja, a intenção é “fazer a economia girar” como se diz popularmente. Neste momento, a estimativa do Ministério da Fazenda é que ao menos 70 milhões de pessoas consigam ser beneficiadas pelo programa.
A grande novidade foi justamente a antecipação do programa através do Ministério da Fazenda.
A ação já começou a operar na última segunda-feira (17). São duas modalidades principais que estão “abertas” neste primeiro momento:
Faixa 2 para renegociação: voltada para pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil que querem renegociar com os bancos;
O processo de limpa nome do Desenrola Brasil que deve alcançar 1,5 milhão de pessoas: os maiores bancos do país vão tirar a irregularidade do CPF de quem possui dívidas abaixo de R$ 100.
A faixa 2 é voltada para pessoas negativadas até o dia 31 de dezembro de 2022. É importante lembrar que cada instituição financeira (banco) vai renegociar sem precisar de credores, neste caso.
Quem não poderá usar o Desenrola Brasil?
Por fim, é importante lembrar que também existem aquelas dívidas que não poderão ter algum tipo de renegociação.
A saber, falando especificamente da faixa 2, não serão atendidas as seguintes dívidas:
Dívidas de crédito rural;
Dívidas com qualquer tipo de previsão de aporte de recursos públicos;
Débitos com garantia da União ou de entidade pública;
Com qualquer equalização de taxa de juros por parte da União;
Que não tenham o risco de crédito integralmente assumido pelos agentes financeiros.
Lembrando que em setembro começa a valer também a faixa 1 do programa voltada para população de renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Para mais detalhes procure o seu próprio banco para verificar qual é o funcionamento do programa no seu tipo de dívida bancária. Lembrando que cada situação possui suas peculiaridades.
Fonte: Pronatec
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