A temperatura da Terra vem aumentando nos últimos anos principalmente pela grande emissão de gases do efeito estufa, tais como o dióxido de carbono (CO2) e o gás metano, que prendem o calor do Sol na atmosfera terrestre.
É normal que estes gases estejam presentes, uma vez que ajudam a Terra a se manter em uma temperatura ideal para a vida, porém, com o advento da tecnologia e a grande produção de gases do efeito estufa, tal fator pode causar muito mais calor do que o necessário, o que gera drásticas mudanças climáticas que acarretam em outros problemas ambientais.
Este aumento se deve por conta da queima em grande escala de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, que liberam CO2. Isso ocorre, pois o processo da queima combina o carbono presente nesses materiais com o oxigênio da atmosfera, formando assim o dióxido de carbono.
Qual o impacto das mudanças climáticas na Terra?
Ao longo de muitos anos, o clima terrestre vem aumentando e diminuindo continuamente, porém, estudos indicam que atualmente o planeta está mais quente do que nunca.
Ao se tratar de mudanças climáticas, 2020 foi o ano vencedor em recordes de todos os tempos: 2020 está empatado com 2016 como o ano mais quente da história da humanidade. Este ano trouxe recordes de aquecimento global, incêndios florestais e furacões (tudo isso devido à quantidade de gases de efeito estufa em excesso na atmosfera).
A temperatura terrestre aumentou mais de 1,2°C desde a Revolução Industrial e, os últimos cinco anos foram os mais quentes da humanidade.
Além de impactar na temperatura em si, o aquecimento global causado pelos gases de efeito estufa gera problemas como o derretimento das calotas polares (que por sua vez causa inúmeros outros problemas como o risco de extinção de espécies endêmicas ao local), a formação de tornados e furacões, o aquecimento drástico da água como ocorre no fenômeno “El Niño” e a destruição de habitats naturais por conta de queimadas e aumento da temperatura.
De que maneira sabemos como era o clima da Terra antigamente?
É possível descobrir isso estudando materiais que estavam lá há muito tempo atrás. Por exemplo, utilizando amostras de árvores centenárias, é possível aclarar tal dado.
Para a análise de temperatura, os cientistas utilizam núcleos de sedimento (localizado na parte inferior de lagos e do mar) e núcleos de gelo (que se encontram quilômetros abaixo da superfície nas áreas glaciais).
Os núcleos de gelo são constituídos por camadas de sólidos congelados que ajudam a descobrir o que exatamente havia na Terra e como era seu clima. Tais cientistas que usam estes materiais para estudo, são chamados de paleoclimatologistas.
Por que tão pouco aquecimento causa tanto derretimento?
Mesmo que leve muita energia para aquecer a água, o oceano acaba por absorver o calor, e, assim, as calotas polares acabam derretendo. Em alguns pontos turísticos, essa diferença pode ser percebida sem muitas dificuldades: em Veneza, na Itália, em 2019, uma gigantesca inundação atingiu a cidade.
Com água a mais de 1,8 metros de altura, a vida em um dos pontos turísticos italianos parou e o estado de calamidade foi instaurado. Isso ocorreu principalmente por conta deste “pequeno” aumento na temperatura terrestre.
Estudos indicam que todo verão o ártico fica cada vez menor, e o nível de água aumenta proporcionalmente a esta diminuição. Cada vez mais geleiras estão derretendo e cientistas observaram que o nível do mar subiu em mais de 17 centímetros no último século.
Fonte : www.pensamentoverde.com.br
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