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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Pazuello poderá ir preso caso minta na CPI da Covid, alerta Randolfe



O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, poderá ir preso caso não cumpra com o “compromisso de falar a verdade” na Comissão Parlamentar de Inquérito da covid-19. O alerta foi dado nesta segunda-feira (10/5) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é vice-presidente da CPI. A oitiva do militar está marcada para ocorrer no próximo dia 19.


O ex-ministra Eduardo Pazuello sentiu cheiro de enxofre no ar ao farejar que o Palácio do Planalto quer entregá-lo às feras. Por isso ele adiou seu depoimento que iria acontecer na semana passada. O militar quis sentir a temperatura na comissão de investigação.



Pazuello acredita que os palaciano agora trabalham para incriminá-lo por seguir determinações do presidente Jair Bolsonaro em relação a propaganda de medicamentos sem eficácia contra a covid-19, no caso da cloroquina, e atraso na aquisição de vacinas. O ex-ministro chegou a anunciar a compra de 46 milhões de doses do imunizante da Coronavac, porém Bolsonaro o desautorizou.

O senador Randolfe declarou à CNN Brasil que a lei prevê a prisão de quem falta com a verdade em depoimento ao Senado. “Se descumprir o compromisso de falar a verdade diante da CPI, respondendo inclusive com detenção. É isso que diz a letra clara do Código Penal, e isso que diz sobre testemunho diante do um inquérito”, disse o vice-presidente da CPI.

Randolfe ainda afirmou que existe a tentativa de usar um “artifício jurídico” por parte do ex-ministro da Saúde para obter o adiamento ou a mudança na condição de testemunha.


“Pazzuello pode querer usar um artifício jurídico para driblar a CPI, dizendo que hoje ele é investigado num Inquérito Criminal deflagrado pelo (procurador-geral da República, Augusto) Aras e que, nessa condição, não pode prestar compromisso de dizer a verdade, para não produzir prova contra si ou ainda tentar um habeas corpus no STF para não comparecer”, disse. No entanto, o senador acredita que o Supremo Tribunal Federal não concederia um habeas corpus para não interferir nas atividades legislativas.

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