Ogovernador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou neste domingo (7) ter recebido uma série de ameaças de morte e ter registrado, por meio de seus advogados, uma queixa formal na Polícia Civil para que os responsáveis sejam investigados.
Em nota, Doria disse lamentar o episódio. A tática de tentar intimidar a mim e aos meus familiares não vai fazer com que eu desanime de continuar lutando, defendendo a ciência, salvando e vidas e trabalhando pela vacinação de todos os brasileiros, diz nota.
Segundo a reportagem apurou, as ameaças foram feitas em ligação e mensagens enviadas para o celular particular do tucano, com números de telefones nacionais e internacionais. Uma das mensagens o interlocutor afirmava que daria um tiro na cabeça do governador.
Ao menos quatro números de telefones diferentes foram identificados.
Segundo pessoas que tiveram acesso às mensagens, as ameaças a família de Doria não se referiam a suposta festa realizada pelo filho dele -fato que o tucano nega. As ameaças envolveriam toda a família dele, inclusive com a ameaças de sequestro.
A assessoria do governador afirma ainda que o filho do governador nem sequer mora no local e não estava em São Paulo na data da gravação. Por determinação de Doria, o estado de São Paulo está na fase vermelha, a mais restritiva de todas, desde sábado (6).
O tucano também registrou queixa na polícia contra uma vizinha que fez um vídeo, em que afirmava ocorrer uma festa ali com o filho do tucano.
Neste domingo, uma pequena manifestação ocorreu na porta da casa de Doria. O evento foi organizado pela internet, mas, reuniu poucas pessoas. Segundo a polícia, o ato foi pacífico e não teve nenhuma necessidade de intervenção.
Sobre a manifestação, o governo paulista emitiu nota lamentando negacionistas fazem uma aglomeração em momento em que hospitais de São Paulo têm 100% de ocupação e o estado ultrapassa 8.000 pessoas entre a vida e a morte em leitos de UTI.
É mais um ato político promovido pelo gabinete do ódio, ligado ao presidente Jair Bolsonaro, em que os seus seguidores demonstram ter desprezo pela vida e adoração pela morte. O governador João Doria e sua família são vítimas da violência desta ideologia homicida promovida por maníacos, que faz o Brasil ser fonte de preocupação em todo mundo pela catástrofe humanitária que acontece neste momento no país. O governador João Doria não tem medo, não se intimida e vai continuar a proteger a população contra a ação de fanáticos adoradores da morte, finaliza a nota.
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