Uma mulher de 29 anos foi presa na madrugada desta sexta-feira, 12, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, suspeita de invadir um apartamento e matar a facadas uma jovem de 28 anos. Segundo a Polícia Civil, a vítima e a suspeita mantinham um relacionamento com o mesmo homem — que presenciou o ataque e tentou intervir —, caracterizando, segundo a investigação inicial, um triângulo amoroso como possível motivação para o crime.
A vítima foi identificada pela polícia como Andressa Vicente Rosa. Ela foi atingida por um golpe no peito enquanto dormia no imóvel; apesar do socorro, chegou sem sinais vitais à unidade de saúde. O homem presente no apartamento, descrito como tendo cerca de 30 anos, sofreu cortes ao tentar conter a agressora e foi atendido. A faca usada no crime foi apreendida pela polícia.
A detida foi apontada em diversas reportagens como Yanka Pereira da Silva. De acordo com as autoridades locais, ela foi localizada e presa nas horas seguintes ao crime; submetida aos exames de praxe, permanece à disposição da Justiça enquanto a investigação segue. A Polícia Civil informou que o material apreendido e os depoimentos serão encaminhados ao órgão responsável pelo inquérito.
O que dizem as investigações – A versão levantada inicialmente pelas equipes de plantão indica que a suspeita teria invadido o apartamento durante a madrugada, surpreendendo a vítima enquanto ela dormia. O homem que dividia a relação com as duas mulheres presenciou a agressão e tentou desarmar a autora, sofrendo lesões nas mãos. Agentes recolheram imagens de câmeras e depoimentos de testemunhas para reconstruir a dinâmica dos fatos.
A suspeita foi submetida aos exames de corpo de delito e permaneceu presa em delegacia regional, aguardando decisão judicial sobre sua prisão preventiva ou outras medidas cautelares. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar homicídio qualificado e eventual tentativa de homicídio em relação ao homem que tentou intervir. As diligências incluem perícia no local, oitivas e análise das imagens recolhidas.
Autoridades locais e organizações de defesa da mulher costumam destacar que conflitos amorosos que evoluem para violência letal não devem ser tratados como casos isolados, e que políticas de prevenção e acolhimento são essenciais para evitar novas tragédias. Até o fechamento desta reportagem não havia pronunciamento oficial do Judiciário sobre novas medidas judiciais no caso.
O que falta apurar – Pontos centrais que a investigaçãoまだ precisa esclarecer incluem: a sequência exata dos fatos (entrada no imóvel, número e natureza das lesões), se houve premeditação, a origem do conflito entre as envolvidas e eventuais antecedente de violência entre elas, além da qualificação final do crime pelo Ministério Público. A reportagem solicitou — e seguirá solicitando — posicionamentos formais da Polícia Civil e da defesa da suspeita para atualizar e aprofundar o caso. (Fotos divulgação redes sociais)

إرسال تعليق