O Ministério da Educação, sob a liderança do ministro Camilo Santana, anunciou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será reformulado a partir de 2026.
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Nesta mudança, o exame passará a substituir o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) na avaliação da conclusão da educação básica, utilizando a participação dos alunos do 3º ano do ensino médio.
Este novo enfoque é uma tentativa de aumentar a motivação dos alunos e de tornar o exame mais representativo da sua trajetória acadêmica.
Outra proposta projetada pelo Ministério da Educação é a possibilidade de expandir a aplicação do Enem para países do Mercosul.
A ideia é que a prova seja realizada em cidades como Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Assunção (Paraguai), a partir do próximo ano. A aplicação internacional do exame seria em português, mantendo o formato tradicional.
Este projeto está em fase de estudos de viabilidade, com o objetivo de estreitar os laços acadêmicos e expandir as oportunidades educacionais entre os países do bloco.
Desafios de implementação
A implementação das novas diretrizes do Enem deve enfrentar desafios, especialmente no que diz respeito à motivação dos alunos do ensino médio.
Espera-se que os estudantes se envolvam mais com sua formação acadêmica, percebendo o exame não apenas como uma porta de entrada para a universidade, mas também como uma avaliação de suas capacidades escolares.
O governo acredita que o Enem 2026 trará dados mais consistentes sobre o desempenho dos alunos, ajudando a formular políticas públicas mais eficazes para os próximos anos.
Até o final deste ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deve finalizar as análises que avaliem a viabilidade da expansão internacional do Enem. Também serão divulgados detalhes sobre a estrutura da prova, que devem alinhar-se às novas diretrizes e expectativas do Ministério da Educação. Fonte : Crusoe
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