
Mesmo tendo milhões de assinantes mensais, as maiores plataformas de streaming seguem obrigadas a realizar investimentos robustos para sustentar suas operações. E esses custos recorrentes acabam superando os ganhos no curto prazo.
Por conta disso, diversas destas empresas passaram a implementar modelos com anúncios inseridos ao longo de seus conteúdos, o que apesar de ser rentável, passou a receber considerável reprovação por parte do público.
Em contrapartida, a decisão acabou contribuindo para o crescimento da Apple TV, a plataforma oficial da Apple, que por sua vez decidiu ir contra a maré e não incluir interrupções publicitárias em suas produções.
Inclusive, em entrevista recente ao portal Screen International, o vice-presidente sênior de Serviços da Apple, Eddy Cue, afirmou que, até o momento, não há planos de disponibilizar uma assinatura com anúncios no streaming.
Durante a conversa, o executivo admitiu que os planos podem mudar no futuro. Contudo, ele assegurou que ainda não há possibilidades de que isso aconteça a curto prazo.
Qualidade e preço competitivo: entenda a estratégia do streaming da Apple
Diferentemente de outras plataformas de streaming, a Apple TV conta apenas com um plano de assinatura, que custa R$ 29,90 por mês e oferece recursos como:Acesso completo ao catálogo de produções originais da Apple;
Reprodução de conteúdo em qualidade 4K HDR;
Som espacial;
Reprodução simultânea em até 6 dispositivos distintos;
Download para reprodução offline de conteúdos.
Desta forma, apesar de possuir um catálogo curto, contando com pouco mais de 200 títulos no total, a Apple consegue compensar em custo-benefício, oferecendo benefícios premium por um preço razoável.
Além disso, considerando que produções elogiadíssimas como Ted Lasso, Ruptura e a recém-chegada Pluribus integram suas opções de produções originais, ainda é possível garantir um bom entretenimento com a plataforma.
Anúncios pausados: o futuro do streaming
Enquanto a Apple permanece comprometida com sua estratégia de preservar seu DNA, apostando no controle total da experiência do usuário e em uma proposta premium, outras plataformas de streaming indicam que continuarão apostando em publicidade.
Inclusive, serviços como a Netflix e a Peacock estão investindo em anúncios que são exibidos até mesmo quando o conteúdo está pausado, adotando assim modelos cada vez mais invasivos.
Desta forma, se a Apple conseguir continuar firme em sua proposta, a empresa pode ampliar significativamente sua base de assinantes, impulsionada pela demanda por experiências livres de publicidade. Fonte : Crusoe
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