A disputa pela Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (8), com a confirmação da candidatura da desembargadora Ivone Bessa Ramos. A eleição está prevista para a segunda quinzena de novembro e contará também com os desembargadores José Edivaldo Rocha Rotondano e Jatahy Fonseca Júnior, que anunciaram candidatura bem antes de Ivone. Veja aqui e aqui.
A candidatura de Ivone foi oficializada em uma carta de apresentação enviada aos colegas magistrados. No texto, ela ressalta que a decisão de entrar na disputa não se resume a um projeto pessoal, mas a um compromisso com o fortalecimento do Judiciário. “Não se trata apenas de um sonho; cuida-se também de uma vocação em prol da luta de toda a magistratura, do querido grupo de servidores, incluindo os aposentados e jurisdicionados, todos eles merecedores de melhorias, sem os quais nenhum de nós poderá cumprir com a missão constitucional de realizar a prestação jurisdicional necessária e efetiva”, afirmou.
O primeiro a anunciar candidatura foi Rotondano, no dia 12 de agosto. No anúncio, o desembargador, que também é conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou que sua proposta de gestão será “pautada em um plano de gestão com foco nas pessoas”, defendendo um Judiciário “fortalecido com juízes e juízas, servidores e servidoras valorizados” e alinhado às necessidades da população.
O segundo a anunciar candidatura foi Jutahy Júnior, no dia 3 de setembro. na carta onde comunicava a candidatura, o magistrado apresentou um plano mais detalhado, centrado em duas frentes principais, de valorização do capital humano (magistrados e servidores) e de inovação, com o uso mais ostensivo de inteligência artificial para “simplificar rotinas”.
Com mais de 30 anos de carreira na magistratura, Ivone Bessa aposta em sua experiência como diferencial para liderar a Corte. Formada em Direito pela Universidade Católica de Salvador em 1980, iniciou a trajetória profissional como advogada no Departamento Jurídico do extinto Banco do Estado da Bahia (Baneb), onde atuou de 1981 a 1989, até ingressar na magistratura.
Política Livre
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