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Vereadora vai à delegacia após vazamento de vídeo íntimo na internet: 'pensei em me matar' | Reconsaj Noticias




A vereadora Maria Helena (PSD), primeira secretária da Câmara Municipal de Colíder no Mato Grosso, procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência após ter um vídeo íntimo vazado. As imagens foram compartilhadas em um aplicativo de troca de mensagens e o autor do vazamento está sendo procurado pela Polícia Civil.
A parlamentar afirmou que está muito abalada e chegou a pensar em tirar a própria vida, mas afirmou que tem recebido apoio de familiares, amigos e até mesmo de desconhecidos. A vereadora fez um apelo para que quem receber não repassasse para frente.
Ela alertou que este tipo de prática tem sido recorrente contra mulheres. Maria Helena também destacou que o vazamento pode ter sido incentivado por ela ser uma pessoa pública.
Ela foi eleita em 2020, sendo a oitava mais votada na cidade com 408 votos. “Procurei a delegacia porque estão me massacrando. Se me perguntassem hoje se eu tentaria suicídio, digo que pensei várias vezes nisso. Foi um momento difícil, mas está passando. Quero agradecer às pessoas que estão me mandando mensagem. Continuo de cabeça erguida pois esse é meu propósito. Acredito que isso aconteceu porque sou uma pessoa pública. Vamos procurar quem fez isso e peço que quem receber o vídeo, delete e não continue a divulgação. Não é fácil ter sua imagem divulgada e isso é complicado para a mulher e qualquer ser humano”, diz a vereadora.
De acordo com o delegado Breno Houly Palmeira, que registrou a ocorrência, quem repassar as imagens pode estar cometendo um crime com penas de 1 a 5 anos de prisão. Ele afirmou ainda que, por conta da viralização do vídeo, acaba sendo mais difícil para a Polícia Civil chegar aos culpados pelo vazamento.
“Os crimes neste caso são contra a honra, de difamação, injúria e divulgação não autorizada de imagens intimas sem o consentimento. Como é um crime que envolve internet, é difícil encontrar todos os autores, pois depois que isso entra na rede, vira algo muito complexo. O importante é que a população não divulgue e nem espalhe. Com isso, a investigação fica mais célere. Quem recebe vídeos deste tipo e continua repassando, também comete um crime”, alertou o delegado.
                                                        Fonte: Jornal F7

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