A Defesa Civil de Petrópolis informou que, até o início da tarde deste sábado (19), havia 152 pessoas mortas, 165 desaparecidas e 967 desabrigadas.
Foi o quinto dia seguido de buscas em consequência da tempestade, que teve início na última terça-feira (15).
Outros estados também ajudam nas buscas. Leia abaixo na reportagem da Agência Brasil:
Bombeiros de Santa Catarina chegaram a Petrópolis hoje (19) para reforçar as buscas aos desaparecidos. A cidade foi atingida por um temporal na terça-feira (15) e ainda sofre com clima instável. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, cinco militares e três cães farejadores desembarcaram no Aeroporto Santos Dumont e seguiram para Petrópolis.
Equipes da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais e São Paulo já estavam na cidade para atuar em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Rio. As operações contam com 36 cães farejadores para encontrar vítimas desaparecidas.
O governador do Rio, Cláudio Castro, agradeceu aos seus colegas o envio das equipes. “É emocionante ver a mobilização dos estados ao enviar equipes para o Rio de Janeiro para nos auxiliar nas buscas em Petrópolis. Muito obrigado aos governadores, aos comandantes dos Corpos de Bombeiros brasileiros e, principalmente, agradeço aos bravos homens que estão se juntando a nós”, disse.
Mais homens e cães
Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio, está prevista a chegada nos próximos dias de mais homens e cães do Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso, Alagoas e Paraná. As equipes vão seguir para o município petropolitano para prosseguir com o trabalho de busca e salvamento.
O secretário de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Leandro Monteiro, agradeceu o apoio do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), que, desde o primeiro dia, vem acompanhando a situação, dando o suporte necessário.
Desde terça-feira que o trabalho dos bombeiros do Rio só é interrompido nos momentos em que volta a cair chuva forte na cidade. Como o solo já está encharcado, o trabalho fica sem segurança. Por isso, é preciso parar e só retomar depois que parar de chover. As operações de busca e resgate de vítimas do temporal estão distribuídas por todos os locais críticos da cidade.
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