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domingo, 4 de julho de 2021

Blocos de concreto ganha a construção civil em Brumado


Com várias formas de fazer blocos é possível montar uma pequena fábrica e entrar no mercado da construção civil. Mesmo com a economia em crise, a construção civil não para de crescer. E em Brumado, isso é notável nos quatro cantos da cidade. O mercado aquecido abre espaço para os blocos de concreto, já que os de barro ou cerâmica como é conhecido no Nordeste, está cada vez mais escarço por conta das Leis e medidas ambientais. Em entrevista ao site 97NEWS, o engenheiro civil Thales Queiroz explica as vantagens de se utilizar o bloco de concreto ao invés do de cerâmica. "O bloco de cimento [concreto] começou ter uma grande procura na falta do de cerâmica no início da pandemia. Com a alta demanda na construção civil, os fornos que realiza a queima do bloco de barro não conseguiram suportar toda essa demanda", ressalta. Segundo o engenheiro, no ano passado, a procura foi tanta que tinha lista de espera na construção civil de Brumado. "Nós chegamos à uma lista de espera de mais de um mês com o bloco de cerâmica", afirma. Com a falta no mercado, conforme o engenheiro, abriu-se a oportunidade para a produção dos blocos de concreto. "Com isso, as próprias fábricas passaram a produzir o bloco de cimento. Também surgiram pequenas fábricas que hoje atendem uma grande demanda do mercado local", diz. Um grande fator potencial para o bloco de concreto conforme o engenheiro Thales, é a redução da umidade. "Nos blocos de barro, a umidade com um certo tempo danifica a estrutura da construção. Já o bloco de concreto, ele não sofre alteração com relação a umidade que é o grande vilão na maioria das construções em nossa região", afirma.
                                           Foto: Luciano Santos l 97NEWS
Mesmo sendo um produto com o custo maior que o convencional, o engenheiro destaca que tem uma produção maior e sua durabilidade é superior ao bloco de cerâmica. "É um bloco mais resistente, tem um diâmetro acima do de barro e o custo benefício. Para se ter uma ideia, enquanto que no bloco de cerâmica se perde cerca de 10% no momento da construção, o bloco de concreto não chega a 5%, então é uma economia considerável", disse. O bloco de concreto é feito de areia, cimento e pó de pedra. Para fazer um bloco bom mesmo, o segredo está na escolha da matéria-prima. "A mistura vai para a forma, depois, o produto vai para a cura. É preciso molhar e cobrir com lona para não perder a umidade. Um dia depois, o bloco está seco, ou curado, e pronto", conta. "A construção civil está numa crescente, e a tendência é que esse crescimento se perpetue por muito tempo, então é importante, sim, a qualidade", diz Thales Queiroz. Pelas normas técnicas, o bloco tem que ter furos por onde passa a tubulação. Em geral, o bloco permite economizar 20% na construção de uma parede. E para o fabricante, o produto também é lucrativo. "Dá um bom lucro, a matéria-prima de areia, o pó de pedra, o cimento, então, mais ou menos o bloco fica R$ 1,00, dá pra vender a R$ 2,00 a entrega, então tem lucro”, relata. Com relação aos pontos negativos do bloco de cerâmica, de acordo com o engenheiro é o impacto ambiental, uma vez que para produzir o produto é necessário extrair o barro da natureza e queimar madeira nos fornos. "O bloco de cerâmica exige a queima de madeira que gera fumaça e polui o meio ambiente. Além disse, contribui para o desmatamento. Então o impacto ambiental é muito grande e por isso as olarias [fábricas] estão deixando de produzir este tipo de material", afirma.

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