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CRUZ DAS ALMAS: Agricultura familiar continua produzindo na Bahia e garante produtos típicos juninos

Junho chegou! E com ele toda a tradição das festas juninas e, é claro, tudo que elas trazem de bom. A agricultura familiar assegura que as iguarias juninas estejam presentes nas comemorações, que este nesse período a recomendação é ficar em casa. Segundo dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2017), o volume de produção anual na Bahia, de itens juninos, produzidos somente pela agricultura familiar, é de 4.303 toneladas de amendoim com casca, 301.323 toneladas de mandioca, 136.505 toneladas de laranja e 14.063 toneladas de espigas de milho verde.

Esses e outros produtos podem ser adquiridos tanto em feiras livres, onde os decretos municipais não proibiram, quanto em serviços de entrega, ou sistema drive thru, em que os pedidos são separados e entregues em dias e horários já pré-determinados. As iniciativas contribuem com o distanciamento social, recomendado para esse período e facilitam, especialmente, a vida do consumidor, para que eles desfrutem das iguarias típicas desta época do ano, em casa, e curtam os festejos de forma virtual por meio de transmissões ao vivo de atrações juninas.

Um desses serviços de entrega é oferecido pela família da agricultora Josenilda, da comunidade rural Fazenda Guerreiro, em Simões Filho, que também entrega diversos produtos juninos e outros de famílias de agricultores familiares de Simões Filho e de municípios. Ela explica que como optou por não ir levar seus produtos à feira do bairro da Saúde, em Salvador, devido às recomendações dos órgãos sanitários, está atendendo, com o serviço de entrega domiciliar aos clientes que já consomem os produtos que ela oferece, todos os sábados no local.

"Nesse período de pandemia as pessoas estão sem poder sair, ainda mais que nossos clientes, já estão com uma idade mais avançada e não podem estar se expondo. Então com esse sistema de entrega recebo muitos agradecimentos. Eu não posso me expor, também não posso esquecer dos que já estão conosco há quase cinco anos, então essa é uma forma segura que encontramos”. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone (71) 99968-1720.

Produtos agroecológicos
Com o lema Nós seguimos produzindo seus alimentos, a Rede Raízes do Brasil também está oferecendo, para os consumidores da capital baiana e de Vitória da Conquista, os produtos típicos juninos. A sua lista, de itens produzidos, de forma agroecológica, por 80 famílias camponesas ligadas ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), de mais de 10 municípios das regiões Centro Norte, Baixo Sul e Sudoeste Baiano inclui os produtos in natura, entre eles os típicos juninos, como aipim, amendoim, milho e laranja, e os processados, como o café e o mel, que vêm de Territórios como o Sudoeste Baiano e Recôncavo.

De acordo com o articulador do MPA na Bahia e colaborador da Rede, Leomárcio Silva, a procura pelo alimento de base agroecológica, ofertado pela cesta camponesa tem sido crescente: “A rede segue cumprindo seu papel: "Aproximar quem produz de quem consome, sem atravessadores, garantindo que o alimento saudável chegue às mesas dos baianos".

Para adquirir os produtos, que chegam a Salvador quinzenalmente, é necessário acessar a plataforma de comercialização da rede. Para mais informações sobre os produtos e pedidos os contatos da Rede Raízes do Brasil são (77) 988741049 e perfil no Instagram: @rederaizesdobrasil.ba.

Recôncavo Baiano
Conhecida por realizar famoso São João, esse ano, a população de Cruz das Almas não contará com os festejos, mas poderá adquirir os produtos juninos em casa e celebrar em família. A Quitanda do Campo, está realizando entrega a domicílio. Os pedidos devem ser feitos de segunda a quarta-feira, pelos contatos (75) 98804-1390 e ducampoquitanda@gmail.com, com Cleidson e Sidnara. As entregas acontecem às sextas-feiras, com produtos vindos também de outros municípios do Recôncavo, como Castro Alves, São Felipe e Muritiba.

Entre os produtos fornecidos pela Quitanda do Campo, estão os da Associação de Desenvolvimento Comunitário do Bom Gosto, localizada em São Felipe, que durante todo o ano trabalha com os derivados da mandioca. "Estamos trabalhando nesse período na produção de bolos de aipim, puba e milho e com amendoim, milho, massa de puba, canjica e entregamos em comunidades de São Felipe e em quitandas de Cruz das Almas", informa Maria do Carmo Santos. Ela explica são 76 associados e 23 famílias envolvidas na produção de derivados de mandioca durante todo o ano. A associação produz ainda beiju, tapioca, farinha, bolo de puba, bolo de aipim, pizza de aipim.

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